Episiotomia é uma incisão (corte) efetuada na região do períneo (entre a vagina e o ânus) para ampliar o canal de parto.
O corte do Períneo Durante o Parto - episiotomia
O uso da episiotomia só se justifica em alguns casos, como necessidade de parto instrumentalizado, sofrimento fetal, espaço para acessar a cabeça do bebê. É geralmente realizada com anestesia local.
A finalidade clássica seria reduzir a probabilidade de lacerações perineais graves, enquanto a associação com o fórceps minimizaria o risco de trauma fetal. No entanto, a episiotomia passou a ser utilizada indiscriminadamente.
Essa justificativa passou a ser aceito como verdade incontestável e transcrito em diversos tratados de Obstetrícia em todo o mundo, embora não existissem evidências científicas confiáveis de sua efetividade e segurança.
Com a hospitalização do parto, passou a ser realizada uma série de intervenções obstétricas para prevenir ou reduzir a incidência de complicações que, no entanto, não se baseavam em evidências científicas. E assim, a prática da episiotomia foi sendo ampliada. Além de criar um "espaço extra" para a manipulação vaginal, muitos médicos acreditavam que sua realização facilitava a retirada segura do bebê.
Redução do uso da episiotomia O número de episiotomias só passou a se reduzir a partir da década de 70, quando os movimentos de mulheres e as campanhas pró-parto ativo passaram a questionar o procedimento. Concomitantemente, foram publicados os primeiros estudos clínicos bem conduzidos sobre o tema, em que se questionava o uso rotineiro de episiotomia. Foi demostrado que não havia evidências de sua eficácia e havia evidências consideráveis de riscos associados ao procedimento: dor, edema, infecção, hematoma e dispareunia.
Episiotomia de rotina ou episiotomia seletiva:
Conclui-se que os benefícios da episiotomia seletiva (indicada somente em situações especiais) são bem maiores que a prática da episiotomia de rotina.
A recomendação atual da Organização Mundial de Saúde não é de proibir a episiotomia, mas de restringir seu uso, admitindo-se que em alguns casos ela pode ser necessária. Entretanto, a taxa de episiotomia não deve ultrapassar 10%, evitando riscos maternos ou neonatais.
A Episiotomia e o "ponto do marido"
Há relatos médicos da prática do que se chamava de o "ponto do marido"
Trata-se de uma prática absurda e machista de, supostamente, aproveitar-se da episiotomia ou da ruptura natural do períneo, para acrescentar pontos extras na vagina durante a sutura. Esse ponto extra teria o objetivo de aumentar o futuro prazer sexual do marido, mesmo que muitas vezes causando dor e desconforto para a mulher a longo prazo.
Manobra de Kristeller - Essa é apenas uma das incontáveis formas de violência obstétrica.
Manobra de Kristeller - uma prática danosa à saúde
Manobra de Kristeller é um procedimento ou técnica obstétrica obsoleta executada durante o parto. Trata-se da aplicação de pressão na parte superior do útero com o objetivo de facilitar a saída do bebê.
A manobra de Kristeller tem esse nome por ter sido idealizada e descrita pelo ginecologista alemão Samuel Kristeller, em 1867.
É uma manobra realizada por auxiliar do obstetra, juntando-se as duas mãos no fundo do útero, sobre a parede abdominal, com os polegares voltados para frente, tracionando-se o fundo do útero em direção à pelve, no exato momento em que ocorre uma contração uterina durante o parto natural. Pode também ser utilizada durante a cirurgia cesárea.
É importante ressaltar que "A Manobra de Kristeller é reconhecidamente danosa à saúde e, ao mesmo tempo, ineficaz, causando à parturiente o desconforto da dor provocada e também o trauma que se seguirá indefinidamente. Além disso, a utilização da manobra de Kristeller no período expulsivo evidencia o alto grau de interferência na evolução do parto, não permitindo que ele transcorra com o mínimo de intervenções possíveis.
Qual a diferença do ultrassom morfológico do normal?
Ultrassom Morfológica – Para que Serve ela?
Ecografia Morfológica com Doppler
Quando os médicos pedem o ultrassom morfológico ?
O que é Possível Ver no Ultrassom Morfológico?
O exame de ultrassom morfológico se trata de emissão de ondas de som que batem na parede do corpo e volta em forma de imagens. É um exame super seguro para gestantes e bebês e podem detectar problemas como descolamento de placenta, má formação, ver a maturidade da placenta. Mas também proporciona a mamãe e papai cenas inesquecíveis como o bebê chupando o dedinho ou mesmo a descoberta do sexo do bebê.
Qual a diferença do ultrassom morfológico do normal?
A diferença do ultrassom morfológico é a qualidade da imagem e a intensidade de detalhes que o exame consegue detectar e avaliar, diferente do ultrassom convencional. Por ser mais completo é solicitado quando é realmente possível analisar o desenvolvimento total do bebê.
Ultrassom Morfológica – Para que Serve ela?
O ultrassom morfológico é uma variação do ultrassom convencional. Ele é normalmente feito entre a 11ª e 14ª semana ou 20ª e 24ª semana da gravidez. Nestas épocas pode-se ver o feto ainda por inteiro dentro do útero e com maior facilidade do que nas semanas posteriores, e com mais clareza do que nas semanas anteriores. A ultrassonografia morfológica ainda mostra com detalhes todos os órgãos internos do bebê, evidenciando se há algum problema ou se o desenvolvimento do bebê está indo bem.
Órgãos como estômago, pulmão, coração, bexiga e rins são visualizados no ultrassom morfológico. O exame também mostra presença de osso nasal, quinta falange (presença do quinto dedo da mão do bebê). Além de fazer uma medição minuciosa das veias e artérias do cérebro e do coração do bebê.
Os ossos também são pontos importantes no ultrassom morfológico, sejam na coluna do bebê, a cervical, o fêmur, o úmero e outros, todos são checados para saber se estão se desenvolvendo conforme as semanas de gestação. Veja aqui o ultrassom de uma menina com 21 semanas:
Ecografia Morfológica com Doppler
Alguns recursos, além das ondas de som, podem ser usados também na ecografia morfológica como é o caso do doppler, que verifica a intensidade do fluxo de sangue da placenta para o bebê e para seu coração. O ultrassom morfológico também é feito para monitorar e saber a localização exata e condições da placenta.
A maioria dos casos de placenta prévia (na entrada do útero) é diagnosticada neste exame e o parto vaginal, natural será descartado em decorrência. A placenta também pode ser anterior ou posterior e seu grau será medido para saber em que grau de maturação está.
Quando os médicos pedem o ultrassom morfológico ?
A maioria dos médicos pede o ultrassom morfológico entre a 20ª e 24 semanas. Um dos motivos também é a possível detecção da síndrome de Down através da medição da prega nucal, a famosa translucência nucal. Mas a maioria das detecções positivos para essa síndrome pela medição é um alarme falso positivo, levando em conta que o diagnóstico retrata em apenas 5% dos casos a realidade com certeza.
Se algum outro problema for detectado no ultrassom morfológica, como no coração, seu obstetra pedirá outro exame específico para descartar ou confirmar o problema. Existem exames apropriados para coração, cabeça e rins do bebê e até a amniocentese caso seja suspeito de síndrome de Down. O ultrassom morfológico custa por volta de R$200,00 e pode durar de 20 a 50 minutos.
Então fique preparada para ficar deitada durante um bom tempo de barriga para cima. Caso sinta desconforto, avise ao médico. Para quem já passou por uma gestação sabe que essa posição pode trazer falta de ar por comprimir o abdômen e limitar a respiração. Então peça uma pausa ou mudança de posição ao médico ultrassonografista.
O que é Possível Ver no Ultrassom Morfológico?
Como já relatamos acima, no ultrassom morfológico são analisados detalhes minuciosos do desenvolvimento do bebê que nos demais ultrassons não é possível. Medidas, estrutura e formato da cabeça do bebê, assim como todos os demais ossos são visíveis durante a realização do exame.
A imagem do rosto do bebê também é mais nítido no ultrassom morfológico, por isso é possível verificar os traços do bebê assim como a existência do lábio leporino ou fenda labial, exceto a fenda palatina que é a abertura no céu da boca que já fica de difícil analise. É neste ultrassom que maioria das mamães saem felizes com “fotos” de seu bebê já que através da imagem 3D e 4 D é possível ver perfeitamente seu rostinho.
No ultrassom morfológico , a coluna é examinada detalhadamente e consegue-se ter certeza que os ossos estão bem alinhados, corretamente posicionados e se a pele cobre toda sua extensão que chega até a área do bumbum.
O coração também é cuidadosamente observado no ultrassom morfológico. Suas válvulas são observadas para que abram e fechem acompanhando a batida do coração. Com a ajuda do doppler no ultrassom morfológico é possível examinar as principais artérias e veias que surgem na tela com uma cor diferenciada, azul e vermelho.
O rim é observado, assim como se a urina esta fazendo o percurso correto da bexiga. A posição da placenta, o cordão umbilical e seus vasos sanguíneos também são melhor observados com a ajuda do doppler do ultrassom morfológico. A quantidade de liquido amniótico será medida, garantindo que o bebê tenha a quantidade necessária para continuar se desenvolvendo de forma saudável.
As artérias uterinas também serão verificadas, já que o fluxo sanguíneo alterado pode indicar risco de pressão alta. Através de todas as medidas conferidas durante a ecografia morfológica serão informados peso e tamanho, porém se trata de uma estimativa para que possam seguir até o dia do parto. Não podemos esquecer que pode existir uma variação para mais ou menos comparado a outras gestações.
Pode-se imaginar que não há impotência sexual que acometa as mulheres . Mas não .
Devido a fatores como os de origem psicossociais , traumáticos ou orgânicos , elas são as mais atingidas por algumas das formas de anorgasmia .
Pouco se fala sobre o assunto , pois , tratando-se de algo íntimo , delicado e , em uma sociedade cheia de tabus , mitos e cobranças das mais diversas , assuntos como este nem sempre vêm à tona .
No entanto , não adianta fugir do assunto , afinal , mais cedo ou mais tarde , a velha desculpa da dor de cabeça deixa de funcionar .
Portanto , independente das disputas de quem é "mais homem" ou "mais mulher" , de quem é mais gostoso ou mais gostosa , quem é mais isso ou mais aquilo , pelo bem da qualidade vida , inclusive a sexual , é preciso ter diálogos abertos , conhecer o próprio corpo , experimentar toques e sensações livres de conceitos ou preconceitos .
Anorgasmia ou ausência de orgasmos
Anorgasmia , uma impotência sexual que se caracteriza pela ausência de orgasmos nos atos sexuais e masturbatórios .
Esse disfunção ocorre mais entre as mulheres (não impedindo que os homens a tenham , também).
Ela pode ser definida como uma inibição recorrente ou persistente do orgasmo, manifestada por sua ausência ou retardo após uma fase de excitação sexual adequada em termos de foco, intensidade e duração.
Não se considera, porém, essa inibição como anorgasmia se a pessoa é capaz de atingir o orgasmo através de masturbação. É a disfunção sexual mais comum junto com a falta de desejo. Pode ter fatores biológicos correlacionados, assim como fatores psicológicos, como apresentar sentimentos de culpa em relação atividade sexual, deficiência feminina em assumir o papel erótico, medo de engravidar, traumas relacionados ao sexo, como por ter sofrido algum abuso sexual, ter tido relações dolorosas. A anorgasmia entre os homens é menos frequente.
Causas da Anorgasmia
As causas da anorgasmia são várias e podem ser orgânicas e psicossociais.
Entre as orgânica então algumas alterações ou lesões neurológicas, entretanto, como a esclerose múltipla, mielites, lesões cirúrgicas ou traumáticas da medula ou do sistema nervoso periférico podem promover a inibição do orgasmo. O uso excessivo do álcool ou drogas psicoativas, as neuropatias diabéticas e as dores nas relações sexuais são outras causas da inibição do reflexo orgásmico. Também pode ocorrer em função da má-formação congênita (que pode impedir o acesso ao clitóris), hipertrofia dos pequenos lábios (que pode encobrir o acesso à vagina - inclusive em situações de Clitoromegalia), dentre outras .
As causas psicossociais são as principais causas das anorgasmias femininas. Dentro desse grupo, as de maior impacto sobre a sexualidade são as falsas crendices, a falta de informação, os tabus, as normas sociais sexofóbicas, a educação sexual repressora, a falta ou a pouca comunicação entre os parceiros e a falta de habilidade sexual do parceiro, fatores estes que promovem o medo e a angústia que são pontos-chave para o desenvolvimento da anorgasmia. Como conseqüências para a mulher, a anorgasmia pode trazer diminuição da auto-estima, inibição do desejo sexual e fuga do relacionamento sexual. O relacionamento pode ser afetado, pois podem surgir dúvidas sobre o futuro e a diminuição da qualidade do vínculo entre os parceiros.
Tratamento da anorgasmia
A anorgasmia pode ser tratada, desde que o paciente colabore no processo do tratamento. Tendo um índice muito elevado de êxito. Um diagnóstico adequado é muito importante para que se possam dirigir melhor o tratamento.
Caso nenhum motivo orgânico seja encontrado pode-se procurar confirmar se não há expectativas fantasiosas a respeito do orgasmo, por parte do paciente ou de seu parceiro, fazendo-se uma re-educação, eliminando falsas verdades e incluindo informações reais. Depois desses passos, segue-se com a aplicação de técnicas específicas para o tratamento da anorgasmia, que passa basicamente pela psicoterapia, que, dependendo do caso, pode ser individual, a terapia de casal ou, ainda, a junção dos dois processos; e também a fisioterapia do assoalho pélvico tem demonstrado resultados satisfatórios para essa disfunção.
O tratamento percorre o seguintes pontos:
- Eliminar as atitudes negativas e prejudicais em torno da sexualidade em geral e sobre a orgasmo em particular.
- Melhorar a relação através da comunicação do casal.
Programa de habilidades sexuais, que consiste de uma serie de exercícios fisioterapêuticos específicos para a disfunção.
- Um tratamento bastante eficaz para mulheres é fisioterapia ginecológica que trata a anorgasmia com o trabalho de fortalecimento do assoalho pélvico e ajuda a mulher a conhecer seu corpo, esse tratamento é muito eficaz e proporciona um resultado importante em poucas sessões; para que isso ocorra é necessário a adesão da mulher ao tratamento de forma completa onde realizará exercícios específicos para região pélvica durante as sessões e domiciliares .
Talvez esse assunto faça muita gente torcer o nariz . Entendo . Sou mulher e tenho as minhas restrições quanto a certos comportamentos e práticas . Mas ,por mais delicado que seja o assunto , aposto sempre na informação e no diálogo franco para chegar a um entendimento .
A ciência não sabe dizer exatamente porque , mas confirma que , de fato , muitas mulheres tornam-se altamente receptivas ao sexo durante a menstruação . Na falta de indícios concretos , atribui-se essa receptividade a fatores psicológicos . Entende-se que , talvez , a falsa ideia de estar totalmente livre da possibilidade de uma gravidez pode ser um estímulo a mais pela busca da satisfação dos desejos sexuais .
Sexo durante o período menstrual
Seria saudável essa prática ? E por que será que muitas mulheres o período menstrual é sinônimo de forte desejo sexual ? O que fazer com essa libido , reprimir ou dar vazão à ela ?
O Período menstrual costuma ser de desconforto , insegurança , indisposição e , para algumas mulheres , de grande mal-estar ou cólicas insuportáveis . E , além desses desconfortos , ainda há aquela grande preocupação com vazamentos , esses incidentes simplesmente apavoram as mulheres ! Então , resta cuidarmos da nossa saúde e contar com a colaboração dos nossos amigos inseparáveis ; os absorventes íntimos .