Doe órgãos , doe vida !
Saiba como funciona a doação de órgãos e tecidos humanos:
. Doação de órgãos e tecidos humanos
. Perfil dos Doadores
. Dificuldades encontradas no processo de doação
. Órgãos e tecidos doáveis
. Doação de órgãos em vida
. Identificação de um potencial doador
No mundo inteiro há uma grande falta de doadores e isso faz com que surja grandes listas de espera. Muitos pacientes que esperam um coração, um fígado ou um pulmão morrem, pois não há nenhum órgão à disposição.
Saiba também sobre a doação de SANGUE sangue e MEDULA ÓSSEADoação de órgãos e tecidos
Ela consiste na remoção de órgãos e tecidos do corpo de uma pessoa que recentemente morreu (doador cadáver) ou de um doador voluntário (doador vivo), com o propósito de transplantá-lo ou fazer um enxerto em outras pessoas vivas. Os órgãos e tecidos são removidos com procedimentos similares a uma cirurgia, e todas as incisões (cortes) são fechadas após a conclusão da cirurgia. Estes procedimentos são realizados para que a pessoa em seu funeral não seja reconhecida como uma doadora por apresentar deformações e cortes visíveis. Pessoas de todas as idades podem ser doadores de órgãos e tecidos.
Perfil dos Doadores
A duas fundamentais características que transformam um potencial doador em um doador efetivo são a inexistência de contraindicações absolutas (infecção generalizada não controlada, infecção pelos vírus HIV e HTLV, além de algumas neoplasias) e o aceite familiar para a doação.A Idade, a causa da morte clínica e o tipo sanguíneo são os mais importante dele para saber se o órgão é compatível com o receptor.
Dados do ano de 2013 mostram predomínio do sexo masculino entre os doadores (63% do total de doações efetivas), quanto a idade dos doadores, 84% se encontra na faixa de idade compreendida entre 18 e 64 anos.
A idade do doador é menos importante do que o estado do órgão a ser doado; no entanto, é raro serem usados órgãos de pessoas com mais de 70 anos de idade.
Dificuldades encontradas no processo de doação
Apesar de a taxa de notificação de potenciais doadores continuar a crescer, diversos são motivos que impedem que este crescimento seja mais acelerado. As equipes que estão envolvidas com o processo de doação encontram diariamente dificuldades como a baixa notificação de potenciais doadores e a dificuldade de manutenção hemodinâmica de um potencial doador cadáver (lembrando que apesar da morte encefálica, o coração deve permanecer batendo, valendo-se do uso de aparelhos e medicamentos, até o momento da cirurgia de retirada). Outro ponto importante que prejudica a doação é a recusa familiar para doação. Nos primeiros seis meses de 2013, de todas as entrevistas realizadas pelas equipes de transplante, questionando os familiares sobre o aceite para doação, 45% resultaram em recusa.Órgãos e tecidos doáveis
Atualmente os seguinte órgãos e tecidos podem ser transplantados: pulmão, pâncreas, vasos sanguíneos, intestino, ossículos do ouvido, pele, coração, válvulas cardíacas, córneas, medula óssea, fígado, rins, tendões e meninge.Doação de órgãos em vida
No caso do rim, medula óssea, pâncreas, fígado e pulmão, existe a possibilidade de que se realize o transplante com doador vivo. A legislação brasileira permite a doação de órgãos entre parentes até quarto grau. Além desse grau de parentesco é necessário uma autorização judicial. Já a legislação portuguesa permite que qualquer pessoa, como cônjuges ou amigos, seja doador de órgãos em vida, independentemente de haver relação de consanguinidade e barriga.Identificação de um potencial doador
Um potencial doador pós-morte é o paciente que se encontra internado num hospital, sob cuidados intensivos, por lesão cerebral severa causada por acidente com traumatismo craniano, derrame cerebral, tumor e outros, com subsequente lesão irreversível do encéfalo. Tipicamente são pessoas que sofreram um acidente que provocou um dano na cabeça (acidente com carro, moto, quedas, etc). Para serem doadores pós-morte, os pacientes devem ter sofrido uma morte encefálica (morte do cérebro e tronco cerebral).Confirmação da família
A família é quem decide se os órgãos devem ser doados ou não, independentemente da decisão do possível doador em vida. Está tramitando no Senado Federal um projeto de lei criando um registro de doador.
Doação e liberação do corpo
Após confirmado a doação, as equipes fazem a extração no hospital (OPO) onde se encontra o doador, em centro cirúrgico, respeitando todas as técnicas de assepsia e preservação dos órgãos. Terminado o procedimento, elas se dirigem aos hospitais para procederem à transplantação.
Todas as incisões (cortes) são fechadas após a conclusão da cirurgia, preservando a aparência física normal da pessoa ao morrer. Estes procedimentos são realizados de modo que não apareça no corpo deformações e cortes visíveis, prejudicando sua aparência no funeral.
(Fonte da pesquisa:wikipédia)
Links úteis sobre doação , captação e transplante de órgão e tecidos
Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos pelo país: http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=489Campanhas:
http://www.brasil.gov.br/saude/2012/07/brasileiros-podem-informar-sobre-doacao-de-orgaos-no-facebook
http://www.brasil.gov.br/saude/2014/09/campanha-estimula-familias-a-autorizarem-doacao-de-orgaos
Mais sobre transplantes no Portal da Saúde :
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=9447&Itemid=480
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